design de hipermídia

Desde o início dos tempos em que tive contato com a Internet, ainda na década de 1990, venho produzindo sites e experimentos de hipermídia, muito antes de saber o que esta palavra significava.

Em 2003, quando cursava o mestrado em Design na PUC-Rio, desenvolvendo a dissertação Ciberfólio – a presença profissional no ambiente da Internet, fui apresentada à expressão, através da prof. dra. Monica Moura, pesquisadora que acabava de defender sua tese sobre o tema e com quem tive o prazer de contar na minha banca.

Para a autora, o design de hipermídia é um campo de ação específico no ensino e formação profissional, dentro do âmbito do design. Caracteriza-se como a área, o campo ou a especialidade destinada a conceber, planejar, desenvolver, produzir e/ou acompanhar a produção, execução e implementação de projetos destinados à Internet ou às mídias digitais e interativas, nos seus mais diversos produtos (hot-sites, sites, portais, CD-ROMs, games, quiosques interativos, apresentações públicas, teleconferências), segmentos ou categorias (institucionais e/ou corporativos, educacionais, comerciais, culturais, experimentais, artísticos, redes locais/intranet). (Moura: 2002, p. 165)

Hoje, CD-ROMs já se foram, novos suportes surgiram, assim como os processos de produção e de desenvolvimento trouxeram maiores potencialidades. Nas interfaces gráficas, o design de informação é mais e mais exigido, sendo responsável por estruturar níveis cada vez mais sofisticados de interação e visualização/manipulação de dados. A interatividade, as intensas relações em rede, o acesso as inúmeras informações em suportes de vários formatos e resoluções, as realidades mistas, aumentadas e virtuais, as interações com objetos, a internet das coisas etc, geram imensos desafios aos profissionais e estudiosos desta área.

Retornando à 1997, no jardim de infância da internet, o primeiro site que construí foi o da minha empresa Agilità – design e produção gráfica. Junto com uma produtora de web, vizinha de escritório, os primeiros contatos com a linguagem html me foram possibilitados pelo Guilherme Aboim, responsável pelo web design da nascente produtora Callnet. O site da empresa que dirigi entre 1995 e 2001 se tornou um propício campo de investigação. Dali pra cá, foram muitos mergulhos no ciberespaço.

Sua última versão, de 2001, já é fruto do curso de especialização em webdesign do Ibpinet, pelo qual recebi uma menção honrosa.

 

Meus sites individuais também têm sido bons espaços de experimentação, sempre com um viés de ciberfólios: presenças profissionais no ciberespaço, ou, mais recentemente: repositórios das diversas presenças online. Várias tecnologias vêm sendo experimentadas ao longo dos anos.

Alguns links se perderam, porém podem ser vistas as versões de 2001 e 2002 – quando me dediquei a explorar os iniciantes blogs – 2007 – após finalização do mestrado – e a de 2012, na qual trabalhei com o google sites, porém não finalizei. A partir daí, a tela inicial passou a apontar para o perfil no facebook.

Imagens de algumas versões: